O amor é quase uma droga! Literalmente! 
Achei essa matéria no site da GNT e achei bem interessante! Resolvi trazer para vocês. Espero que gostem:

"Quanto controle temos sobre o amor? Muito menos do que imaginamos. Todo o mistério, toda a poesia, todos os complexos comportamentos que envolvem os laços humanos, que nos levam a tomar as decisões mais drásticas de nossas vidas, são, inconscientemente, decididos por algumas poucas moléculas de nosso cérebro. 

É essa a teoria desdobrada no livro "A química entre nós", da Editora Record, onde o neurocientista Larry Young e o jornalista Brian Alexander descrevem experimentos que traçam paralelos entre o comportamento de animais e de seres humanos. Para entender melhor, fizemos cinco perguntas ao estudioso da tal 'química do amor', Larry Young. Confira a entrevista.


GNT: Como o cérebro entende a paixão?
Larry Young: O que chamamos de "paixão" é uma história que contamos para nós mesmos para justificar como nosso cérebro conduz a união de duas pessoas. É muito mais romântico do que dizer que as ações de certos hormônios em nossos circuitos neurais nos levou a amar outra pessoa. Mas é isto o que acontece. 

GNT: O cérebro entende o amor, diferentemente da paixão?
LY: Uma vez que a fase de "paixão" de um relacionamento já passou, a maioria das pessoas em um relacionamento de longo prazo se estabelece em um período mais calmo de satisfação, mas sem o mesmo nível de "paixão", os hormônios cerebrais citados na resposta acima. Isto é, em parte, devido à mudanças no cérebro, que são muito parecidas com o vício. No livro,exploramos o paralelo entre o amor e o vício em drogas. Assim como um viciado em drogas não tem mais "paixão" pela droga, mas precisa da droga para se sentir bem, quem ama já não sente o mesmo desejo urgente, mas ainda precisa estar com o outro para se sentir bem. É por isso que faz tanta falta quando um fica longe do outro.

GNT: O amor pode se tornar um vício? 
LY: Sim, como eu explico acima, o cérebro passa por uma série de mudanças que ajudam a reforçar a ligação com outra pessoa. Quando estamos longe um do outro por um longo tempo, podemos nos sentir deprimido, ansioso, solitário. Por quê? Porque nós nos tornamos viciados naquela pessoa. No livro, explicamos as mudanças químicas e circuitos no cérebro que estão por trás dessa resposta. Conversamos com um dos principais especialistas do mundo em dependência de drogas, que diz que a dependência de drogas e do amor são muito semelhantes.

GNT: Há pessoas que, quimicamente, são mais suscetíveis ao amor?
LY: Possivelmente. Algumas pessoas que têm distúrbios cerebrais e, por outro lado, têm dificuldade se apaixonar e não são capazes de se relacionar com outra pessoa. Outros parecem mais capazes de fazê-lo. São essas diferenças que a química do cérebro promove, de pessoa para pessoa. Exploramos, por exemplo, como algumas variações genéticas em pessoas parecem influenciar a capacidade que elas têm de se relacionar com o outro.

GNT: Seria possível controlar a paixão ou amor? Se é um vício, há algum tipo de tratamento?
LY: Possivelmente, sim. A gênese do nosso livro realmente foi baseado a partir de uma especulação da neurociência sobre a possibilidade de uma "vacina" para o amor. Existe uma terapia ou medicamento para curar um "coração partido"? Ainda não, mas a ciência avança rapidamente e quando começamos a entender como o cérebro cria emoções como amor, desejo, desejo, atração, vemos que existe uma maneira de influenciar essas emoções com algum tipo de droga, sim. Mas, por agora, a melhor cura para um coração partido é um novo amor. E, vai saber, talvez seja sempre assim." fonte


E aí? Alguém aí está "viciada" em alguém? haha Comentem!


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